Demência frontotemporal

A demência frontotemporal (DFT) representa um grupo de distúrbios cerebrais que afetam principalmente os lobos frontais e temporais do cérebro, áreas geralmente associadas à personalidade, comportamento e linguagem. Diferente de outras formas de demência que começam mais frequentemente na velhice, a DFT tende a ocorrer em uma idade mais jovem, geralmente entre os 45 e 64 anos. Compreender a DFT é fundamental para o manejo dos sintomas e para oferecer o suporte adequado aos indivíduos afetados e suas famílias.

O Que é Demência Frontotemporal?

A DFT é caracterizada pela degeneração progressiva dos lobos frontais e/ou temporais do cérebro, levando a mudanças significativas na personalidade, comportamento e linguagem. A condição é complexa, com vários subtipos, cada um afetando o indivíduo de maneiras distintas. Embora menos conhecida que a doença de Alzheimer, a DFT é uma causa significativa de demência em pessoas com menos de 65 anos.

Demência frontotemporal

Sinais e Sintomas

Os sintomas da DFT variam dependendo da região do cérebro afetada e podem incluir:

  • Alterações Comportamentais: Como apatia, comportamento social inadequado, perda de empatia, impulsividade e obsessões.
  • Problemas de Linguagem: Dificuldades em falar, entender a linguagem falada, ler e escrever.
  • Problemas Motores: Alguns indivíduos podem desenvolver sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson, como tremores e rigidez muscular.

Demência frontotemporal

Causas e Fatores de Risco

A causa exata da DFT ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que fatores genéticos desempenhem um papel importante. Alguns casos de DFT são associados a mutações genéticas específicas, e ter um membro da família com DFT aumenta o risco de desenvolver a doença.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico da DFT é baseado no histórico médico, exames físicos e neurológicos, além de testes de imagem cerebral, como a ressonância magnética (MRI), que pode mostrar atrofia nos lobos frontais e temporais. Atualmente, não existe cura para a DFT, e o tratamento é focado no manejo dos sintomas. Isso pode incluir medicamentos para controlar comportamentos específicos, terapias de fala para ajudar com problemas de linguagem e suporte psicológico para pacientes e cuidadores.

Demência frontotemporal

Vivendo com DFT

Viver com DFT pode ser extremamente desafiador, tanto para os indivíduos afetados quanto para suas famílias. É importante:

  • Buscar Apoio: Grupos de apoio e organizações podem oferecer recursos valiosos e uma comunidade de suporte.
  • Gerenciamento de Sintomas: Trabalhar com uma equipe de saúde para adaptar estratégias de manejo conforme a progressão da doença.
  • Planejamento Futuro: Considerar questões legais e financeiras e discutir preferências de cuidados a longo prazo.

Demência frontotemporal

Conclusão

A demência frontotemporal é uma condição desafiadora que requer uma abordagem compreensiva e adaptativa para o cuidado. Embora o diagnóstico possa ser devastador, entender a doença e implementar estratégias de manejo pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos afetados. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando sintomas de DFT, é crucial procurar avaliação médica e suporte o quanto antes.

Contato

Dr. Iago Navas Perissinotti

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Instituto Perissinotti de Medicina Dinâmica


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